domingo, 22 de janeiro de 2017

Não há poesia






Seu devaneio
não é que eu o continuei?
Eis a entrada do Jardim do Éden.
Achei-a no acaso
sob a fluidez do sono.

Foi isso que vislumbrei:
beleza cênica
frutas vermelhas em terra fértil
para a delícia do contrato-mágico
em atividade com as mãos
de que se gosta.

Onde se encontra esse recanto?

Só você sabe.
Só você
sem busca encontrará.

Lá nos veremos:
numa gota da chuva
num grão dessa terra
numa luz do nascente
num abstrato até.













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